Evanildo Porto
Israel de sul a norte.
ISRAEL - conhecendo de sul a norte - inesquecível!
20 de maio de 2014(terça ):
Partimos de Eilat para Jerusalém, no caminho paramos em:
1- Parque de Timna, para conhecer uma réplica do Tabernáculo;
2- Minas de cobre do rei Salomão;
3- Fábrica de cosméticos do mar morto-Ahava;
4- Cidade de Jerico, que é considerada a cidade mais velha do mundo, nela está a árvore onde Zaque subiu para ver Jesus, um cicomono (figueira brava), o monte da Tentação, onde o mestre ficou 40 dias jejuando. Neste caminho o artista foi o mar Morto ao longo da estrada, que fica a quatrocentros metros abaixo do nível do mar e suas baias de água doce - bolaines. Ao longo do deserto vimos locais com enormes plantações, com destaque para as tamareiras. Os kibuts de origem russa fazem parte do local. O dia terminou com a entrada triunfal em Jerusalém, onde teve até um brinde em hebraico.
Réplica do Tabernáculo no deserto de Israel.
21 de maio de 2014(quarta):
Hoje foi o dia e a noite de Jerusalém. Visitamos o local onde era o Templo de Herodes, no monte Moria, onde hoje tem a mesquita de cúpula dourada , Domus da Rocha, local repleto de muçulmanos e judeus, todos vestidos tipicamente. Neste local existem muitas oliveiras, mas a visita ao Monte das Oliveiras foi à noite. Percorremos a Via Dolorosa, onde Jesus passou carregando a cruz, antes de seu julgamento, que fica na parte antiga da cidade. Este local é apertado e cheio de lojas ao longo do caminho. Segundo o guia Jesus não carregava um cruz e sim um madeiro. Fomos ao Muro das Lamentações, local de oração e entrega de pedidos, que são colocados nas frestas do muro. Homens de cabeça coberta à esquerda e mulheres com xale à direita. Vimos as ruínas da fonte de Betesda. Fomos ao Instituto do Tabernáculo, onde os utensílios do Tabernáculo estam confeccionados, esperando a construção do novo templo, só falta a arca da aliança.
Mesquita Domus da Rocha ao fundo, na esplanada do templo.
Muro das Lamentações, única parte que sobrou do Templo de Herodes.
22 de maio de 2014(quinta):
Congresso Profético pela manhã com o tema: As visões proféticas de Zacarias para Israel. À tarde visitamos o museu do Holocausto, onde estão os nomes de todas as pessoas que foram sacrificadas, fotos, vídeos, objetos da época. No jardim do museu existem muitas árvores com placas em homenagem as pessoas que salvaram judeus do holocausto como o do empresário Oskar Schindler.
23 de maio de 2014(sexta):
Segundo dia do Congresso Profético pela manhã, a tarde livre de compras no mercado árabe, que claro não fomos participar dessa paranoia de compras que deixam os turistas alucinados.
24 de maio de 2014(sábado):
Visita ao Monte das Oliveiras, Vale do Edrom, Belém, Monte do Calvário, onde Jesus foi crucificado e ao túmulo vazio, que foi doado por José de Arimateia. O local do Calvário tem um lindo jardim, com tendas, onde os guias explicam e celebramos a Ceia do Senhor, ministrada pelo judeu messianico Pr Meno Kalisher. À noite assistimos um culto na igreja Messiânica do Pr Meno Kalisher, que foi um dos conferencistas do Congresso Profético.
Jardim das Oliveiras em Jerusalém, ao fundo Monte do Templo com o Domus da Rocha.
Na frente da Capela do Getsêmani, Jerusalem.
Entrada do túmulo vazio de Jesus.
25 de maio de 2014(domingo):
Visitamos o local onde foram encontrados vários pergaminhos, mas, o mais completo foi do livro de Isaias; a fortaleza de Massada, que é um castelo construído num monte por Herodes, tomamos um teleférico para chegar, fica a quatrocentos metros acima do nível do mar. Tomamos banho no Mar Morto, onde realmente foi muito fácil boiar é muito difícil afundar. Foi muito divertido, como criança coloquei a água na boca para confirmar sua salinidade. É muito salgado mesmo! Terminamos a noite, passando por baixo do Muro das Lamentações, onde vimos filme sobre a construção do muro e uma marquete sobre a história do muro. Foi sensacional! O trânsito era horrível e parecia que toda polícia estava na rua, pois o papa Francisco está em Jerusalém.
Fortaleza de Massada, ruínas do palácio de Herodes.
Olha como é fácil flutuar no Mar Morto.
26 de maio de 2014(segunda):
Ficamos descansando no hotel e a excursão foi às compras.
27 de maio de 2014(terça ):
Entramos na Galiléia. Visitamos o monte onde Jesus proferiu o sermão do monte: as bem aventuranças. No local tem um templo católico e um lindo jardim. E o local da multiplicação dos cinco peixes e dois pães, que alimentou uma multidão de cinco mil pessoas. Nesta local também tem um templo católico e na nave da igreja e que foi o local da multiplicação, que segundo o guia judeu Efrain tem-se 100% de certeza arqueológica. Passeamos de barco como Jesus e seus discípulos pelo mar da Galiléia, que na verdade não é mar e sim uma gigantesca bacia de água doce, oriunda de duas nascentes de rio que vão formar o rio Jordão, por ser tão grande parece um mar. No barco foi hasteada a bandeira do Brasil e de Israel com o cântico de seus respectivos hinos nacionais e depois teve um culto. Almoçamos o"peixe de Pedro", uma tilápia frita em um restaurante as margens do mar da Galileia. Foi a comida mais gostosa que comi até agora! Parecida a nossa cozinha! Visitamos as ruínas da cidade de Cafarnaum e o rio Jordão, onde alguns batizados estavam sendo realizados.
Peixe de Pedro, no mar da Galiléia.
28 de maio de 2014(quarta):
Visitamos as ruínas da cidade de kerazin, que é um sítio arqueológico. Vimos o local do mercado público e uma sinagoga, neste local bem arborizado tem a espécie de árvore de onde foi retirado os espinhos para a coroa, usada na cabeça de Jesus. Os espinhos só existem quando ela é pequena. Depois fomos a um parque onde é a nascente do rio Jordão, fizemos uma caminhada de uns quarenta e cinco minutos, na cidade de Cesareia de Filipe. Almoçamos em um Kibtiz, o sanduíche típico do local, chamado falofel, que é um pão sírio aberto com galinha frita, salada e molho. Visitamos nas Colinas de Golan a oitocentos metros de altitude as ruínas da fortaleza de Nimrode. Depois fomos a uma antiga base militar, que virou um museu, de onde pode se avistar a Síria. No local tem uma serie de esculturas feitas de restos de armamentos militares, muito criativo. Fomos a uma fábrica de azeite de oliva e cosméticos. A oliveira é considerada uma das sete bênçãos de Israel, as outras são: tamareira, figueira, romaneira, parreira, trigo e cevada. Terminmos o dia numa degustação de vinhos, foi muito interessante!
Ruínas de kerazin
Ruínas da fortaleza de Nimrode
29 de maio de 2014(quinta):
Visitamos Nazaré, a cidade onde a Maria recebeu o anuncio do nascimento de Jesus em uma gruta, no local hoje tem um igreja católica. Para entrar nessa igreja não pode estar de short, blusa sem manga e decote. Existe uma recepção para dar xale e uma saia provisória para ser possível a visita, tive que usá-lo, até que ficou estiloso!
30 de maio de 2014(sexta):
Saímos do mar da Galiléia em Tiberíades e fomos para o mar Mediterrâneo em Tel Aviv. Nosso hotel era em frente a praia, que tem um calçadão com muita grama. À noite fomos passear na praia, muitas famílias e grupos de jovens também foram, eles são os verdadeiros farofeiros, fazem churrasco, escutam música alta, fumam narguile, que é muito comum entre os árabes, principalmente entre as mulheres com seus vestidos longos, seu lenço - shemag, às vezes até burka e as crianças andam de bicicleta e brincam. Neste local não e permitido nadar, pois o mar e rochoso.
Praia rochosa da cidade de Tel Aviv
Orla marítima da cidade de Tel Aviv
31 de maio de 2014(sábado):
Passamos o dia em Tel Aiv, e claro que iniciamos com um longo passeio pela praia, que às 6:30h da manhã, já estava sendo limpa pelos garis e os sacos de lixo das lixeiras sendo trocados. Show! Como em todo o sabat nesta região, tem um elevador que está programado para parar em todos os andares e a comida do café da manhã foi feita no dia anterior, pois esse dia e sagrado para os judeus.
1 de junho de 2014(domingo):
Saímos de Tel Aviv para Roma, no aeroporto a caravana despediu-se, foi muito emocionante para mim, pois muitos já considero amigo. Nós ficamos no aeroporto para esperar o voo outro dia para Portugal, passamos mais de doze horas por lá , trabalhamos, dormimos no chão, na cadeira...foi diferente! Em Portugal vamos começar uma nova caminhada, temos uma agenda cheia de pregação e palestras. Que Deus nós abençoe, queremos ser anjos por onde passarmos.
Madrugada no aeroporto de Roma, atualizando o site, mas o cansaço e o sonho não da trégua.
Chegamos na fronteira ao sul de Israel com a Jordânia.
Chegamos a fronteira ao sul de Israel – cidade de Eilat
18 de maio de 2014(domingo):
Chegamos em Eilat, cidade litorânea de Israel, banhada pelo mar vermelho, muito moderna e limpa. A língua local é o hebraico e a moeda o shekel, um dólar equivale a 3.4 de shekels. No crepusculo da tarde, olhando - se em direção do horizonte do mar vermelho vê-se uma cordilheira de montanhas avermelhadas, devido a grande concentração de cobre, cor que reflete no mar, motivo que deu nome ao mar. Visitamos o observatório The Underwater Observatory Marine Park Eilat, foi um show, observamos a fauna a oito metros de profundidade. Lá estavam o Nemo, a Helga, coral cérebro, anêmona do mar, estrela do mar, minhoca marinha, esponjas, muitos peixes, grande diversidade de corais, um espetáculo no seu habitat natural, nós eramos que estavamos prresos apreciando a liberdade e a tranquilidades desses seres aquáticos. Em aquários à parte vimos tubarões, raias, tartarugas enormes, mas, o mais emocionante foi o aquário no escuro de águas-vivas bioluminescentes, um espetáculo emocionante, nem parece que elas são tão urticantes! Fomos para um barco, passar à tarde navegando no mar vermelho, que terminou com jantar. Em Israel a água potável é 80% dessanilizada e 20% do rio Jordão, é muito boa e toma-se direto da torneira. Achei muito estranho. Onde está o garrafão com água mineral?
Observatório marinho de Eilat, sul de Israel, fronteira com Egito e Jordânia.
A monumental Casa do Tesouro, em Petra, esculpida na rocha.
Caminho sinuoso, estreito e rochoso, único que dá acesso a Casa do Tesouro.
No final deste dia voltamos para Israel em Eilat e fomos com nossos novos amigos, Tarcísio e Helena pegar suas novas alianças, que simbolizam a renovação de seus votos matrimoniais, em comemoração aos seus 25 anos de casório. Ficamos felizes por estarmos juntos e sermos os padrinhos desse casal. Felicidades amigos!
Tarcísio e Helena se declarando novamente. Congratulacions!
Egito - Cairo - 13/maio/14.
EGITO - Terra dos Faraós.
13 de maio de 2014 (terça ):
Chegamos ao aeroporto do Cairo (Egito) a 1h da manhã, rumamos para Guize, que é separada do Cairo pelo famoso rio Nilo. Nilo, que segundo nosso guia, Batista, sem ele não existiria o Egito. Mesmo de madrugada a cidade estava acordada, o trânsito é caótico, o buzinasso é constante, em cada cidade só tem um semáforo. A moeda local é a libra egípcia, um dólar equivale a 7 libras egípcias, mas o dólar é o mais usado nas negociações com os turistas. A língua oficial é o árabe. Muitas casas, mesmo no centro da cidade não são rebocadas no seu exterior, pois pagam menos impostos assim, com isso a cidade fica feia, lembrando muitas favelas cariocas. No caminho do aeroporto para Guize, vimos a cidades dos mortos, um cemitério com casas onde moram muçulmanos. Visitamos as pirâmides: Queops, Quefren e Miquerinos. O Evanildo entrou na segunda pirâmide e foi até a câmara mortuária com 30m de profundidade. Eu? Passei desse programa, sou claustrofobica. Depois, fomos ver a Esfinge. À tarde fomos em uma fábrica de essências, onde soubemos como são feitas, enquanto uma funcionária borrifávanos as essências, fiquei só na primeira amostra, flor de lotus. O resto do pessoal que aceitou todas as amostras saiu muito cheiroso, mas com dor de cabeça. No Museu do papiro-Golden Eagle Papyrus explicou e demostrou como foi feito o primeiro papel da humanidade. Muito interessante! Foi um longo dia, mas como dizem os árabes kolo kolo meia meia( tudo bem!)
Não tive coragem, a posse é suficiente. Ele está se sentindo um Shake, só falta a fortuna!
14 de maio de 2014 (quarta):
Fomos ao Museu do Egito, onde o artista principal é o FaraóTutankhamun, há múmias e muitas estátuas de outros Faraós. As estátuas dos faraós seguem um padrão: uma barba apenas sob o queixo, perna esquerda à frente do corpo, que é o lado do coração, peito sem roupa, pés grandes, olhos de marfim e pedras preciosas, tudo para simbolizar poder! Almoçamos em um barco sobre o rio Nilo, uma refeição típica do local, diferente! O que mais gostei foi da sobremesa, um bolo de coco e outro de massa folheada bem crocante. Por último fomos ao Pharaonic Village, onde passeando em uma balsa sobre o Nilo, vimos encenações sobre a vida do povo egípcio, muito didático!
Navegando e conhecendo a história do lendário Rio Nilo.
15 de maio de 2014(quinta):
A excursão foi as compras, mas, nós ficamos no hotel Mercure em Giza, para trabalhar um pouco no site. O hotel tem um mirante para se observar as pirâmides. A noite teve um jantar típico, com dança dos ventre e tudo.
Vista panorâmica do Hotel Mercure (Egito)
16 de maio de 2014(sexta):
Passamos o dia inteiro viajando de ônibus pelo deserto do oriente, fazendo o caminho que Moisés fez com o povo Hebreu quando saiu do Egito, depois de 420 anos de escravidão .Chegamos ao hotel Santa Catarina, perto do mosteiro que tem o mesmo nome, para nos prepararmos, para subir o Monte Sinai.
17 de maio de 2014(sábado ):
À meia noite e meia estávamos com nossas lanternas no pé do Monte Sinai, estava frio e não tínhamos noção de como era pesada, íngreme e cansativa a caminhada, só mesmo estando tudo escuro para não se perceber tudo isso e desistir. Subimos 6 km, 2288 m de altitude, cruzando com camelos, beduínos e muitos turistas pelo caminho. Levamos 4 horas para chegar ao topo, onde talvez Moisés tenha recebido os dez mandamentos, nos oramos agradecendo à Deus por esse momento especial em nossas vidas. Durante a descida, o sol estava raiando e foi muito bonito ver todos os penhascos, então tivemos noção do nosso esforço, mais 6 km em 4 horas e muita poeira misturada com cansaço e satisfação, pois dos 43 que começaram a caminhada, apenas 14 chagaram ao topo. Chegando ao hotel, nós arrumamos para atravessar a fronteira do Egito com Israel, local muito empoeirado e com uma rigorosa revista em nossas malas. Saímos do Egito.
Descendo do Monte Sinai.
No final da caminhada, nossos sapatos estavam desgastados. Diferente dos Hebreus, quando na caminhada por este deserto por quarenta anos os seus sapatos e roupas não se gastaram!