Egito - Cairo - 13/maio/14.

Escrito por  Segunda, 10 Novembro 2014 21:42

EGITO - Terra dos Faraós. 

13 de maio de 2014 (terça ):

Chegamos ao aeroporto do Cairo (Egito) a 1h da manhã, rumamos para Guize, que é separada do Cairo pelo famoso rio Nilo. Nilo, que segundo nosso guia, Batista, sem ele não existiria o Egito. Mesmo de madrugada a cidade estava acordada, o trânsito é caótico, o buzinasso é constante, em cada cidade só tem um semáforo. A moeda local é a libra egípcia, um dólar equivale a 7 libras egípcias, mas o dólar é o mais usado nas negociações com os turistas. A língua oficial é o árabe. Muitas casas, mesmo no centro da cidade não são rebocadas no seu exterior, pois pagam menos impostos assim, com isso a cidade fica feia, lembrando muitas favelas cariocas. No caminho do aeroporto para Guize, vimos a cidades dos mortos, um cemitério com casas onde moram muçulmanos. Visitamos as pirâmides: Queops, Quefren e Miquerinos. O Evanildo entrou na segunda pirâmide e foi até a câmara mortuária com 30m de profundidade. Eu? Passei desse programa, sou claustrofobica. Depois, fomos ver a Esfinge. À tarde fomos em uma fábrica de essências, onde soubemos como são feitas, enquanto uma funcionária borrifávanos as essências, fiquei só na primeira amostra, flor de lotus. O resto do pessoal que aceitou todas as amostras saiu muito cheiroso, mas com dor de cabeça. No Museu do papiro-Golden Eagle Papyrus explicou e demostrou como foi feito o primeiro papel da humanidade. Muito interessante! Foi um longo dia, mas como dizem os árabes kolo kolo meia meia( tudo bem!)

 

 

   

    Não tive coragem, a posse é suficiente.      Ele está se sentindo um Shake, só falta a fortuna!

 14 de maio de 2014 (quarta):

Fomos ao Museu do Egito, onde o artista principal é o FaraóTutankhamun, há múmias e muitas estátuas de outros Faraós. As estátuas dos faraós seguem um padrão: uma barba apenas sob o queixo, perna esquerda à frente do corpo, que é o lado do coração, peito sem roupa, pés grandes, olhos de marfim e pedras preciosas, tudo para simbolizar poder! Almoçamos em um barco sobre o rio Nilo, uma refeição típica do local, diferente! O que mais gostei foi da sobremesa, um bolo de coco e outro de massa folheada bem crocante. Por último fomos ao Pharaonic Village, onde passeando em uma balsa sobre o Nilo, vimos encenações sobre a vida do povo egípcio, muito didático!

 

                                        Navegando e conhecendo a história do lendário Rio Nilo.

 15 de maio de 2014(quinta):

A excursão foi as compras, mas, nós ficamos no hotel Mercure em Giza, para trabalhar um pouco no site. O hotel tem um mirante para se observar as pirâmides. A noite teve um jantar típico, com dança dos ventre e tudo.

Vista panorâmica do Hotel Mercure (Egito)

 16 de maio de 2014(sexta):

Passamos o dia inteiro viajando de ônibus pelo deserto do oriente, fazendo o caminho que Moisés fez com o povo Hebreu quando saiu do Egito, depois de 420 anos de escravidão .Chegamos ao hotel Santa Catarina, perto do mosteiro que tem o mesmo nome, para nos prepararmos, para subir o Monte Sinai.

17 de maio de 2014(sábado ):

À meia noite e meia estávamos com nossas lanternas no pé do Monte Sinai, estava frio e não tínhamos noção de como era pesada, íngreme e cansativa a caminhada, só mesmo estando tudo escuro para não se perceber tudo isso e desistir. Subimos 6 km, 2288 m de altitude, cruzando com camelos, beduínos e muitos turistas pelo caminho. Levamos 4 horas para chegar ao topo, onde talvez Moisés tenha recebido os dez mandamentos, nos oramos agradecendo à Deus por esse momento especial em nossas vidas. Durante a descida, o sol estava raiando e foi muito bonito ver todos os penhascos, então tivemos noção do nosso esforço, mais 6 km em 4 horas e muita poeira misturada com cansaço e satisfação, pois dos 43 que começaram a caminhada, apenas 14 chagaram ao topo. Chegando ao hotel, nós arrumamos para atravessar a fronteira do Egito com Israel, local muito empoeirado e com uma rigorosa revista em nossas malas. Saímos do Egito. 

 

Descendo do Monte Sinai.

No final da caminhada, nossos sapatos estavam desgastados. Diferente dos Hebreus, quando na caminhada por este deserto por quarenta anos os seus sapatos e roupas não se gastaram! 

Lido 732 vezes Última modificação em Quinta, 07 Maio 2015 18:56
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