Evanildo Porto

Evanildo Porto

Domingo, 01 Junho 2014 22:51

Haifa - 27/05/2014.

Haifa - 27/05/2014

Chegamos em Haifa e fomos visitar o aconchegante e simpático Hotel Beth-Shalon - Casa de Paz - fomos recepcionado com uma simples ,mas deliciosa sopa. No ônibus o guia da Chamada - Ingo - já nos tinha apresentado a história da criação da referida Casa de Paz e ainda com um breve relato do judeu messiânico dispensacionalista Vinn Malgo. Foi um lanche rápido apenas para apresentar a Beth Shalon, em seguida fomos para um mirante bem próximo do hotel apreciar uma estonteante vista do Israel moderno, a cidade Haifa, cidade banhada pelas águas azul turquesa do mediterrâneo.  Não se pode deixar de admirar a infra-estrutura de um país tão jovem - apenas 66 anos de fundação - com tamanho desenvolvimento. Sistemas viários com boas estradas, água potável com alto teor de pureza (80% dessalinizada e 20% de água doce) . Grande aproveitamento de energia solar, onde o usuário em suas casas captam energia para o seu consumo e vende o excedente ao sistema operador de energia de Israel. 

A cidade é um importante porto localizado na costa mediterrânea de Israel, na Baía de Haifa, abrangendo 63,7 quilômetros quadrados. Ele está localizado cerca de 90 quilômetros ao norte de Tel Aviv e é o grande centro regional do norte de Israel. Duas respeitadas instituições acadêmicas, a Universidade de Haifa e o Technion, estão localizados em Haifa, a cidade desempenha um papel importante na economia de Israel. A cidade possui vários parques de alta tecnologia, entre eles o mais antigo e maior do país, um porto industrial e uma refinaria de petróleo. 

De Jerusalém para o norte de Israel - 27/05/2014. 

Saímos de Jerusalém em direção ao norte de Israel, passando por Samaria em direção as ruínas de Cesaréia marítima e Haifa cidade litorânea. O relevo e a vegetação mudam totalmente o cenário que tínhamos visto no sul do país. As estradas sem pedágios e mesmo assim perfeitas! A que liga Jerusalém à Tel Aviv está em obras, sendo ampliada para seis pistas em cada sentido, segundo o Guia turístico, no final de 2014 a obra deve ser inaugurada. Em direção ao norte encontra-se muitos Kibutz exercendo várias atividades econômicas, desde agricultura, pecuária e até turismo. O Israel com vocação mercantil é também acompanhada pela modernidade com a tecnologia da energia solar em muitas casas residenciais e propriedades rurais. Em vários vales e campos tem-se um pouco da história das guerras travadas para a consolidação de um país independente e soberano. Encontra-se em cada cidade homenagens aos seus filhos que morreram em defesa de um ideal de ter a sua própria terra e ao direito de existir. Em Jerusalém há um monumento em homenagem aos soldados da Jordânia que lutaram contra Israel na guerra dos seis dias. A coragem na luta tem o seu brilho até quando se perde uma batalha e tem o vencedor a nobreza de reconhecer a coragem do inimigo. Em muitos lugares dessa caminhada para o norte encontra-se muitos equipamentos das guerras passadas como monumentos a história de luta de um povo que crê que a promessa de Deus dessa terra é mais do que nunca atual e verdadeira. Campos floridos com girassóis, milho, tâmaras, trigo, uvas e azeitonas, sāo as profecias sendo cumpridas a olhos nus, o deserto florescendo.

O judeu acredita que Deus concedeu sete grandes bênçãos à Israel que são: mel de tâmaras, uvas, óleo de azeitonas, figo, romã, trigo e cevada. Os campos de Israel testificam essas bênçãos!  

 
Domingo, 01 Junho 2014 17:28

Jerusalém - 26/05/2014.

Jerusalém - 26/05/2014.

Chegamos em Jerusalém numa tarde agradável! Os organizadores da excursão - Chamada da Meia-noite - nos levaram a um mirante onde podíamos ver a tão falada, estuda, cantada e ensinada Jerusalém! Lá estava, em uma visão panorâmica inesquecível e muito já conhecida pelas fotos e vídeos mundo afora, mas nada como ao vivo, conhecer in loco o palco da história é preciso!

Reunimo-nos no mirante é já havia vinho e suco de uva esperando a caravana de visitantes, brindamos em hebraico a graça de estar neste lugar e fotografamos como ávidos e afoitos turistas de primeira viagem, tentando imortalizar o momento. 

Fomos para o Hotel Ramada, próximo ao metrô, ao centro político de Israel - o parlamento, ministérios e setor hoteleiro. Jerusalém foi nos apresentada inicialmente de longe, o Monte do Tempo. No dia seguinte, descansados estávamos no Monte Sagrado, um dos palcos da disputa entre judeus e palestinos.

O Monte do Templo no muro das lamentações é permeada da mítica do judaísmo, com símbolos, histórias e a presença dos crédulos e visitantes do mundo todo, compartilhando da fé daqueles que creem ou simplesmente documentando o momento com poses e selfes para histórias de suas vidas: “estive em Jerusalém”.

Foram três dias de intensa aula de história judaica e de cristianismo! Conheci muitas histórias e monumentos desta fantástica cidade, mas nada me impressionou tanto como o passeio pelo subsolo da muralha. Entramos no lado ocidental e saímos no lado árabe, oriental. Esse caminho é uma escavação arqueológica que tenta explicar os fundamentos dessa construção soberba do segundo Templo no período de Herodes, o Grande. Fantástica a arquitetura! Os monumentais blocos de pedras pesando centenas de toneladas, cortadas com a precisão de artesões que deixaram suas marcas para os arqueólogos descobrirem e o mundo admirar.  

Percorremos os vales que circundam a muralha, vimos o qual difícil seria escalá-la, por isso, quase inexpugnável no seu tempo. Visitamos os jardins que Jesus ensinou, curou, libertou e chorou. Vimos o pináculo do muro, onde o Guia insistia que era o lugar onde o Mestre foi tentado. O texto bíblico diz “no pináculo do Templo” e não da muralha. O Templo já não mas existe, só restou pequena parte do muro, conhecido como "Muro das Lamentações. Mas, Guia é assim mesmo, quer vender fantasia para incautos turistas, somos presas fáceis!

Entramos na fortaleza de Antônia, localizada no norte da muralha, ponto vulnerável que os inimigos usavam para atacar a cidade. Visitamos o Instituto do Templo, onde tem os utensílios que foram refeitos com a precisão dos artífices da época, para uma possível futura reconstrução do Templo.

Caminhamos nas ruas que Jesus foi martirizado, conhecida como Via Dolorosa. Estivemos no Gólgota onde Jesus foi crucificado. Entrei no túmulo vazio que testemunha desde dos primórdios que o Salvador vive! Depois, confirmado por várias aparições para os que eram próximos e depois para mais de quinhentas pessoas do povo. E, por último, emocionei-me ao compartilhar com os irmãos em Cristo da Ceia do Senhor, no jardim de José de Arimatéia, próximo ao túmulo vazio. Chorei no momento da Ceia, que é apenas um memorial! Mas na minha frente vi o túmulo vazio e a esperança renovou, há esperança para mim e para quem eu amo! Cristo vive, nossa única, eterna e suficiente Esperança.

 

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