Domingo, 01 Junho 2014 17:28

Jerusalém - 26/05/2014.

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Jerusalém - 26/05/2014.

Chegamos em Jerusalém numa tarde agradável! Os organizadores da excursão - Chamada da Meia-noite - nos levaram a um mirante onde podíamos ver a tão falada, estuda, cantada e ensinada Jerusalém! Lá estava, em uma visão panorâmica inesquecível e muito já conhecida pelas fotos e vídeos mundo afora, mas nada como ao vivo, conhecer in loco o palco da história é preciso!

Reunimo-nos no mirante é já havia vinho e suco de uva esperando a caravana de visitantes, brindamos em hebraico a graça de estar neste lugar e fotografamos como ávidos e afoitos turistas de primeira viagem, tentando imortalizar o momento. 

Fomos para o Hotel Ramada, próximo ao metrô, ao centro político de Israel - o parlamento, ministérios e setor hoteleiro. Jerusalém foi nos apresentada inicialmente de longe, o Monte do Tempo. No dia seguinte, descansados estávamos no Monte Sagrado, um dos palcos da disputa entre judeus e palestinos.

O Monte do Templo no muro das lamentações é permeada da mítica do judaísmo, com símbolos, histórias e a presença dos crédulos e visitantes do mundo todo, compartilhando da fé daqueles que creem ou simplesmente documentando o momento com poses e selfes para histórias de suas vidas: “estive em Jerusalém”.

Foram três dias de intensa aula de história judaica e de cristianismo! Conheci muitas histórias e monumentos desta fantástica cidade, mas nada me impressionou tanto como o passeio pelo subsolo da muralha. Entramos no lado ocidental e saímos no lado árabe, oriental. Esse caminho é uma escavação arqueológica que tenta explicar os fundamentos dessa construção soberba do segundo Templo no período de Herodes, o Grande. Fantástica a arquitetura! Os monumentais blocos de pedras pesando centenas de toneladas, cortadas com a precisão de artesões que deixaram suas marcas para os arqueólogos descobrirem e o mundo admirar.  

Percorremos os vales que circundam a muralha, vimos o qual difícil seria escalá-la, por isso, quase inexpugnável no seu tempo. Visitamos os jardins que Jesus ensinou, curou, libertou e chorou. Vimos o pináculo do muro, onde o Guia insistia que era o lugar onde o Mestre foi tentado. O texto bíblico diz “no pináculo do Templo” e não da muralha. O Templo já não mas existe, só restou pequena parte do muro, conhecido como "Muro das Lamentações. Mas, Guia é assim mesmo, quer vender fantasia para incautos turistas, somos presas fáceis!

Entramos na fortaleza de Antônia, localizada no norte da muralha, ponto vulnerável que os inimigos usavam para atacar a cidade. Visitamos o Instituto do Templo, onde tem os utensílios que foram refeitos com a precisão dos artífices da época, para uma possível futura reconstrução do Templo.

Caminhamos nas ruas que Jesus foi martirizado, conhecida como Via Dolorosa. Estivemos no Gólgota onde Jesus foi crucificado. Entrei no túmulo vazio que testemunha desde dos primórdios que o Salvador vive! Depois, confirmado por várias aparições para os que eram próximos e depois para mais de quinhentas pessoas do povo. E, por último, emocionei-me ao compartilhar com os irmãos em Cristo da Ceia do Senhor, no jardim de José de Arimatéia, próximo ao túmulo vazio. Chorei no momento da Ceia, que é apenas um memorial! Mas na minha frente vi o túmulo vazio e a esperança renovou, há esperança para mim e para quem eu amo! Cristo vive, nossa única, eterna e suficiente Esperança.

 

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