Luján, Argentina - 02/12/2015.
Argentina tem sido uma bela surpresa! Boas estradas, gente hospitaleira, cidades limpas e arborizadas.
Estivemos em Luján, cidade próxima de Buenos Aires, com seus jardins, praças, monumentos, Catedral e Museus, lugar de turismo religioso, com amplos espaços culturais e históricos.
O imponente templo neogótico, a Basílica Nacional, – aonde chegam anualmente milhões de peregrinos para manifestar sua fé diante da pequena imagem da Virgem de Luján – é uma de suas expressões mais notórias. Vale a pena conhecer.
A arquitetura dos prédios históricos, espaço livres e praças me trouxe a lembrança o centro antigo de Málaga, cidade da Espanha. Ao que parece, aqui como lá, os espaços públicos e praças ricamente arborizadas, privilegiam a qualidade de vida dos seus moradores.
O centro turístico de Luján está impregnado de história, monumento que enaltece os combatentes da guerra contra os Ingleses nas Ilhas Malvinas. A Catedral construída em 1872 com estilo neogótico, suntuosa e riquíssima nos detalhes, esmerada arquitetura.
Como a história sempre se repete em localidades e povos diferentes, lembrei-me da Basílica de São Pedro no Vaticano quando lá estivemos e escrevi o artigo - Roma a Cidade Eterna - que falava da reverência ou irreverência entre o profano e o sagrado. Aqui, como lá, o crível e o incrédulo, o turista ávido com sua máquina fotográfica em registrar tudo, o crente a busca da revelação da fé mística.
O homem é homem não importa a nacionalidade, status social, credo, cor ou local da adoração, sempre a procura do metafísico. Mal sabemos, que o que procuramos está mais perto que imaginamos, dentro de cada um de nós. O reino de Deus não vem com manifestação exterior, está dentro de cada um de nós. Quando assim entendemos, a vida fica mais fácil de ser entendida e vivida!
Desde Luján, Argentina
Evanildo Porto