Sábado, 31 Maio 2014 05:21

Subindo para Jerusalém - Mar Morto e Massada - 25/05/14.

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Subindo para Jerusalém - Mar Morto e Massada -25/05/2014.

Depois de conhecer a magnifica Jordânia, com seus campos, belas e boas estradas, montanhas imponentes de Edon, voltamos para Eilat e no dia seguinte seguimos subindo o deserto do Negev, pela fenda geológica Sírio-Africana. Vimos as montanhas do Negev que após o inverno abastecem com seu degelo regiões desérticas. A partir dessa região começamos a inserir o texto bíblico no seu contexto.  Completamos o deserto florescendo e no mar Morto surgindo lagos de água doce a sua margem, as profecias bíblicas sendo cumprida a olhos nus. Terras áridas, desérticas, aparentemente sem vida produzindo tâmaras, rebanhos de cabras, plantações de pomares no kibutz os primeiros assentamentos que começaram a voltar a palestina no final do século XIX. Hoje verdadeiras fazendas modernas, produzindo no inverno alimentos para a Europa, atividade econômica altamente rentável.

O Mar Morto há quatrocentos metros abaixo do nível do mar, com maior índice de sal por metros cúbicos. Conhecemos que nadar e afundar   é quase impossível. Brincamos feito crianças com a experiência inesquecível. Untamos com a lama vulcânica da margem do mar, com efeitos terapêuticos, quase uma panacéia, a lama para quase todos os males da pele serve. Experimentamos o sabor da água, lemos revistas como se estivéssemos numa jacuzi, o velho renovando como criança na sua primeira experiência com o mar. Lembramos do nosso filho em seu primeiro encontro com as águas do atlântico quando saiu gritando para ao nosso encontro: “‘é salgada pai!” Hoje somos nós “‘é muito salgada!”.

Fomos conhecer Massada, que, provavelmente, significa "lugar seguro" ou "fortaleza", é um imponente planalto escarpado, situado no litoral sudoeste do Mar Morto. O local é uma fortaleza natural, com penhascos íngremes e terreno acidentado. Na parte leste, a face do penhasco se eleva 480 metros acima da planície circundante. O acesso só era possível através de uma difícil trilha que serpenteia pela montanha. Hoje chega-se ao topo em um confortável teleférico.

O historiador judeu do primeiro século d.C. assim escreve: “Neste topo da colina, Jônatas, o grande sacerdote, construiu uma fortaleza que denominou Massada: depois disso a reconstrução do local foi realizada em grande parte pelo rei Herodes”. As ruínas estão permeadas de histórias dos Zelotes que lutaram contra os romanos após a destruição do segundo Templo no ano 70 d.C.

Lido 16839 vezes Última modificação em Domingo, 01 Junho 2014 10:18
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